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Trio Manari

Fundado em 2001, o Trio Manari tem como proposta a busca pelo novo mas sem abandonar a formação e as influências musicais locais. A idéia de criação do grupo surgiu quando os atuais integrantes participavam da banda Percussão Brasil e perceberam o sucesso que faziam quando tocavam ritmos de sua terra em excursões ao Exterior. Seus instrumentos, como o tambor curimbó (feito de madeira ciriobeira e de couro de veado vermelho ou de novilho novo) e a barrica, são típicos da região. Através do CD Braços da Amazônia, foram selecionados entre mais de 10 mil percussionistas de todo mundo, para se apresentar e ensinar nos Estados Unidos.

Trio Manari é:
Nazaco Gomes
Márcio Jardim
Kléber Benigno (Paturi)

The Ways

Em abril de 2004 o guitarrista Marcos Sá e o vocalista Marcelo Silva se reuniram após longa data afastados para tocar algumas músicas na casa de amigos. Após este encontro ambas acharam que seria hora de gravar algumas composições feitas anteriormente sob arranjos originais.

Em Abril do mesmo ano eles formam o The Ways. A presença de um baterista que soubesse tocar vários estilos causou a necessidade para que Marcos Sá convidasse Edu Dias para assumir o posto. Logo após veio Nonato Cavalcante assumindo a percussão e dando a característica que o The Ways busca: A universalidade.

A filosofia da banda é somente uma: Música bem tocada. Não importa que estilo, o The Ways transita facilmente, em decorrencia da formação musical de seus membros. A banda não tem compromisso com estilos e formas, o que vale em sua forma de expressão é a música em si e de que forma ela é tocada, sempre com sinceridade e qualidade.

Eles partem então para um objetivo maior, dada a enorme aceitação do público de suas músicas. Após a gravação do primeiro cd "The first Way" em abril de 2005, no Mosh em São Paulo com produção de Marcos Sá, o baixista Sidney Klautau juntou-se ao time e, completando a formação Bruno Fortinho assume os teclados do grupo em Janeiro de 2006.

O som do The Ways se caracteriza pela riqueza de arranjos que misturam de forma criativa estilos músicais diversos com rock. Soar com profissionalismo é possivel pois os integrantes tiveram experiência como músicos profissionais e de estudio ao longo de suas carreiras. Dada a Universalidade de idéias e experiências o baixista Sidney Klautau batizou o som da banda de GLOBAL ROCK. Em outubro o percussionista Nonato Cavalcante se desliga do The Ways, sendo substituido por Kleber Alamar. Boa Sorte ao nosso companheiro Nonato e Bem-vindo Kleber!


Baixe aqui o álbum "First Ways"

Baixe aqui o álbum "Casual"

Ney Conceição

É músico autodidata, contrabaixista, arranjador e compositor. Iniciou sua carreira em Belém do Pará, sua terra natal, tocando com vários artistas locais, inclusive com expoentes do folclore regional. Em 1996 transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde deixa escrito seu nome entre os grandes instrumentista do país.

Tendo participado de inúmeras gravações, e tocado com grandes nomes do cenário musical brasileiro e internacional, como: Airto Moreira, Arthur Lipner - com quem gravou em NY, Carlos Malta, Cláudio Daeulsberg - com quem excursionou pelo Brasil e Europa, incluindo participação no festival de jazz de Montreaux, quando gravaram CD ao vivo, Cláudio Nucci, Danilo Caymmi - fazendo turnês pelo Brasil e Europa, Daniel Gonzaga, Dário Galante, Fátima Guedes, Gilson Peranzetta, Gonzalo Rubalcaba, Jane Duboc, João Donato, João Nogueira, Luíz Avellar, Márcio Montarroyos, Maurício Heinhorn, Marco Rezende, Marcos Amorim, Moraes Moreira, Naná Vasconcelos, Pascoal Meirelles, Paulinho Trumpete, Paulo Moura, Roberto Menescal, Sivuca, Sebastião Tapajós - excursionando por inúmeras cidades brasileiras, turnês na Europa nos anos de 1997, 1998, 1999 e 2000, e América Latina, além da gravação da trilha sonora de um longa metragem, "Lendas Amazônicas", e sete cds de carreira do mesmo, Wanda Sá, Widor Santiago, Wilson Meirelles,Zé Keti e Zé Roberto Bertrami, entre outros.

Com Robertinho Silva gravou o cd, "JAQUEDU", no ano de 2000, com quem também viajou pelo Brasil, EUA e Europa. Em 2005 lançou seu primeiro disco solo e todo autoral intitulado "Ney Conceição". Atualmente, junto com Kiko Freitas e Nelson Faria, faz parte do trio que acompanha o cantor e compositor João Bosco.Com João Bosco gravou o cd "Malabarista do Sinal Vermelho" e o primeiro DVD do artista, "Obrigado Gente!", e excusionam pelo mundo. Incluindo shows no "Blue Note" de Tókio e New York, e toda a Europa.

Helinho Rubens

Baixe aqui o álbum "Urbis"

Quorum

Com quatro anos de formação, o Grupo Quorum é um grupo camerístico paraense, que tem experiência na arte de lidar com o resgate histórico-musical de Belém. Aliás, o Quorum possui um bom currículo. Lançou o CD “Cânticos pela Catedral”, que faz parte do projeto grandioso de restauração da Sé. Participou do programa “Destino Brasil”, divulgando as músicas que gravaram para ajudar na restauração do templo. Participou da série para televisão “Planet Food” (Planeta Comida) a convite do Discovery Channel, dando ênfase à fabricação dos principais pratos regionais da cidade. Se apresentou no evento religioso de Encerramento do Ano Mariano, presidido pelo Papa João Paulo II, com grande sucesso de público. O trabalho do grupo paraense ultrapassou fronteiras e alcançou países como Groelândia, Rússia, Noruega e Suécia, através do Canal People + Arts, que fez o Grupo Quorum ficar conhecido no exterior.

Oo Quorum foi convidado pelo Governo Federal para se apresentar em Brasília, através do Ministério da Cultura, que classificou o grupo e o CD como um dos melhores do Brasil. Atualmente, o Quorum, durante um período de pesquisas descobriu em Belém a música “O Canto do Paris N’América Paraense”, composta no ano de 1890 pelo maestro francês André Messager, especialmente para inauguração da loja “Paris N’América”, um dos símbolos da Bellé-Époque, que até hoje embeleza o centro comercial da cidade.

O antigo proprietário da loja era o português Francisco da Silva Castro. Ele vivia constantemente em Paris e de lá trazia para Belém o que havia de mais atual em termos de moda, isto é, tecidos, chapéus e roupas brancas para seus clientes. Silva Castro, em uma dessas viagens, encomendou a valsa ao então diretor da Ópera de Paris André Messager (1853-1929), para ofertá-la às suas amáveis freguesas, impressa em panfletos. Mas, com o passar do tempo, a partitura ficou esquecida e nunca mais a cidade pôde escutar a composição.

Entretanto, o psicólogo Sergio Lobato, produtor do grupo, pesquisando em sua biblioteca particular encontrou uma reportagem de jornal do ano de 1991, onde duas universitárias paraenses desvendavam toda a arquitetura do “Paris N’América”. Na reportagem as estudantes Denise McDowell e Ruth Albim lançavam-se ao desafio de fazer todo levantamento arquitetônico do prédio para a conclusão do curso de arquitetura, e conseguiram.

Elas descobriram que o primeiro proprietário, Francisco da Silva Castro, queria construir algo colossal no comércio de Belém, que em termos de arquitetura fosse grandioso e eclético. Mandou então trazer da Europa o projeto do prédio, que é idêntico ao da Galerie Lafayette, em Paris/França, além de todo material necessário para a construção da nova loja, que levou três anos e cuja inauguração aconteceu em 1909, ao som da valsa de Messager.

Silva Castro destinou 800 contos de réis para a obra, realizando assim dois sonhos: presentear a cidade, que fez sua, com um belo ornamento, e o de trazer Paris à América, via Amazônia. Foi um sucesso!! O proprietário percebeu que o público satisfazia às suas expectativas e até passou a chamar a esquina de “O Canto do Paris N’América”, daí o título da valsa. Agora, 114 anos depois, o objetivo do grupo é mostrar ao público o quanto Francisco da Silva Castro amava o Pará e as coisas da cidade, através da arte e da música, refletida na beleza da valsa.

A partitura, composta originalmente para piano solo ganhou também uma versão para grupo camerístico. Na opinião de Serguei Firsanov professor do Conservatório Carlos Gomes e diretor musical do Quorum, fazer o arranjo de “O Canto do Paris N’América Paraense”, é de suma importância, não só pela honra de poder incrementar a música de um grande maestro francês, como foi Messager, que a compôs somente para piano; mas também pelo valor histórico e sentimental que a obra representa para a cidade de Belém e para o Estado do Pará, visto que a valsa foi feita especialmente para presentear as clientes da loja no início do século passado, pois até hoje ela representa um dos principais ícones arquitetônicos da cidade, remanescente da época áurea da borracha. Hoje, o grupo Quorum é detentor do arranjo feito para orquestra e piano.

“Temos um projeto, já registrado, de levar às pessoas o encanto da Belle-Époque através da música, em nosso novo cd, sabíamos que as famílias abastadas promoviam saraus, isto é, momentos de entretenimento musical, por isso o grupo se mobilizou em pesquisar o repertório da época, e após toda a pesquisa, eu me deparei com a partitura de ‘O Canto do Paris N’América Paraense’ em minhas mãos. Em princípio não acreditei, mas percebi que o sonho se tornara realidade. Estamos muito felizes!” – comenta Sergio Lobato.

O produtor ficou tão entusiasmado com o achado, que convidou o superintendente da Fundação Carlos Gomes, o Prof. Paulo José Campos de Melo, para executar a partitura original e realizar o primeiro registro fonográfico da obra, no novo cd do grupo, e ele gentilmente aceitou. “Paulo José tem a sensibilidade da música nas mãos” – elogia Sergio. Dentre outros convidados, o cd também tem a participação do professor Serguei Firsanov, que enriqueceu as faixas do cd, com belíssimos arranjos feitos especialmente para o grupo, que hoje é formado, em sua maioria, por seus fiéis alunos do bacharelado em violino e viola.

O novo Cd do Quorum, intitulado “Pará N’América” se configura pela produção musical local, assim como, pela formação de platéia. É um trabalho permeado de possibilidades, buscando socializar as peculiaridades regionais, através de uma sonoridade única, inédita e assimilável, possível de ser operacionalizada. O público tem no resultado do CD, a possibilidade de se reconhecer, vendo nele as tramas e os temas da cultura amazônica em constante diálogo com o que há de clássico na música, enfocando ritmos regionais, ou seja, é o feliz encontro de dois estilos: o erudito com alguns ritmos amazônicos mais conhecidos, exaltando através da música a miscigenação do povo, refletida na união dos dois estilos citados.



Baixe aqui o álbum "Cânticos pela Catedral"
http://www.badongo.com/file/3733153




Baixe aqui o álbum "Pará N'Ámerica"